Em Gênova, cidade italiana, em 1567, os marinheiros já usavam calças que eram conhecidas pelo nome de “genoeses” ou “genes (certamente, o famoso marinheiro Cristóvão Colombo deve ter usado genoeses). Essas calças eram confeccionadas na cidade de Nimes, na França.”
Em 1792, a indústria têxtil de Maryland (EUA) tornou popular o uso de um algodão trançado que era muito parecido com o material produzido de Nimes. Esses tecido de algodão recebeu o nome de “denim” (abreviação de “tecido de Nimes”).
No século XIX, o denim foi muito utilizado para cobrir carroças durante a corrida do ouro na Califórnia. Nesse período, o judeu alemão Lévi-Strauss teve um insight e resolveu usar o tecido para fabricar calças, pois não estava conseguindo vendê-lo na Califórnia devido à saturação no mercado.
Lévi-Strauss fabricou algumas calças com o tecido e deu-as a alguns garimpeiros. Essas calças eram mais resistentes que aquelas que eles costumavam usar, de modo que o sucesso foi imediato. Nascia, assim, o jeanswear.
Observe, a seguir, a linha do tempo do uso do jeans como vestimenta:
- 1853: surgiu a empresa de confecções Levi Strauss & Company;
- 1860: adicionaram-se botões de metal;
- 1873: Levi Strauss e Jacob Davis patentearam os rebites de reforço;
- 1886: adicionou-se a etiqueta de couro;
- 1890: apareceu o jeans de coloração azul (o jeans verdadeiro), a partir de uma planta chamada Indigus;
- 1910: adicionaram-se bolsos traseiros;
- 1970: o jeans desfilou nas passarelas (iniciativa de Calvin Klein);
- Século XX: o uso do jeans tornou-se popular na rotina das pessoas, que se inspiraram nos filmes de caubóis, cantores famosos (James Dean, Marylin Monroe, Marlon Brando e outros), soldados da Segunda Guerra Mundial e hippies.